Retirada do Reino Unido do gás trai segurança energética

 A Câmara Africana de Energia considera que a decisão do Reino Unido de retirar o seu financiamento ao projeto de gás da TotalEnergies em Moçambique é "uma bofetada na cara do progresso




O presidente da Câmara Africana de Energia, entidade destinada a fomentar os investimentos energéticos em África, considerou  que "a retirada do Reino Unido do financiamento do Gás Natural Liquefeito (GNL) de Moçambique é um golpe para a justiça energética africana; retirar o apoio ao GNL de Moçambique é uma traição ao direito de África à segurança energética e uma bofetada na cara do progresso para os milhões de pessoas do continente que vivem sem energia fiável".

O Reino Unido anunciou no princípio deste mês o cancelamento da participação no financiamento de um projeto de exploração de gás em Cabo Delgado, liderado pela francesa TotalEnergies, que reagiu assegurando que o investimento não está posto em causa.

O presidente executivo da Câmara, NJ Ayuk, entende que "este momento deve servir como um apelo à ação e serve como um forte lembrete de que o futuro energético de África não pode depender exclusivamente de financiamento estrangeiro ou apoio condicional

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